1 de novembro de 2009

DA RIBEIRA À SÉ - 1




31 de Outubro de 2009. Primeira etapa. Da Praça da Ribeira à Sé do Porto. Introdução. A lenda, devoção e a origem dos Caminhos de Santiago, junto ao Postigo do Carvão. Abordagem à muralha fernandina e às anteriores muralhas que cercaram o morro da Pena Ventosa. A Praça da Ribeira (da sua abertura, pelos Almadas, ao "cubo" do José Rodrigues). A Rua dos Mercadores - da mais importante da cidade (onde os nobres não podiam exercer o seu direito de aposentadoria) a uma das mais esquecidas na actualidade. A Rua da Bainharia, fora dos muros da urbe alti-medieval, local de fixação de ferreiros e de oficinas de metalurgia. A rua e a porta de Sant'Anna. O largo do colégio, a igreja de S. Lourenço (dita dos "Grilos") e a chegada dos jesuítas à cidade. A resistência dos portuenses perante a possibilidade da fixação na cidade de filhos de nobre que frequentariam o colégio dos jesuítas. Posterior passagem da posse desta igreja dos jesuítas para os frades Agostinhos Descalços (os "Grilos") e origem do nome pelo qual o templo passou a ser conhecido. Visita ao interior da igreja e à sepultura de D. Luís e Távora, balio do mosteiro hospitalário de Leça do Balio que pagou a construção deste imóvel. Subida, pelas ruas das Aldas e da Penaventosa, ao topo do morro da Sé. Considerações sobre o terreiro e o pelourinho do Porto ("invenções" do espírito nacionalista das décadas de '30 e '40 do século XX). As origens lendárias da catedral do Porto - S. Basileu, um dos setes discípulos de Santiago, teria sido o seu fundador e o primeiro bispo da cidade. Visita ao interior da Sé do Porto. D. Afonso Henriques e o discurso "oficial" do românico como uma das estratégias políticas para o reconhecmento da independência do condado portucalense. As relíquias de S. Pantaleão, a imagem de Nossa Senhora da Vandoma e os diversos santos padroeiros que o Porto conheceu . (fotos Joel Cleto)

3 comentários:

  1. Nesta sessão de abertura os sapatos quase não sentiram nada mas a verdade é que valeu muito a pena pela abordagem a esta cidade que, se por um lado nos é tão familiar e próxima, por outro tem muito de novo para contar e tanto para se dar a descobrir. A isto ainda acrescenta o facto de a pretexto dos caminhos de Santiago descobrimos os caminhos deste Porto que também é nosso.
    Não há dúvida nenhuma de que por vezes é bom ser turista na nossa própria casa.

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  2. Foi bom "sentir" o Porto nos nossos pés!
    Calcorrear pedras que já viram tantos sapatos, sandálias ou pés descalços...
    É a história viva de uma cidade que me surpreende dia-a-dia.

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  3. Pois é...não se rompeu muito o sapato e muito menos os pés mas enchemos bem a cabeça de tanta informação! estou já cheia de curiosidade para ver o que se segue...realmente bem que preciso de ser turista em "casa" própria

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